sexta-feira, 12 de abril de 2013

Tomate: quem quer?

Alguém afim de tomate custando R$3,04 (câmbio oficial de hoje) uma embalagem com 6 unidades??

Mando pelo Royal Mail ou por Fedex. Ainda assim, deve ser mais barato que comprar no Brasil!


terça-feira, 5 de março de 2013

Morte de um Fanfarrão

Gostaria de deixar minha solidariedade com o câncer que teve a dura missão de conviver durante anos com Hugo Chavez.

Quem será o próximo da esquerda sul/centro-americana???

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Ainda sobre jogos de futebol...

Lembrei-me de um simples detalhe a respeito das partidas de futebol aqui na Inglaterra: os jogos começam em horário decente. Durante a semana às 19:30h e nos fins de semana a tarde. Horário, no qual os pais podem levar seus filhos, tranquilamente, para assistirem a partida e voltarem para casa ainda relativamente cedo.


 Ahhhh, mas tinha esquecido. Aqui não tem a Rede Globo para intervir nesse assunto e MANDAR nos assuntos dos governos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Jogo do Brasil - estive lá ontem!

Isso mesmo! Fui ao estádio de Wembley para ver aquele fiasco que foi o Brasil jogando e, ainda, ver de perto o Ronaldinho (que vai pelo mesmo caminho do Ronaldo) perder o pênalti.

Gastei 65 libras (cerca de R$ 210) e ainda levei 2h para chegar em casa, de metrô. Mas pensando bem, valeu a pena ir ao jogo. Não vou aqui falar do futebol; ai no Brasil tem muita gente que deve estar falando até agora da derrota, com muito mais conhecimento que eu.

Vou citar as coisas interessantes que vi e que merecem destaque:
1. o estádio é simplesmente fantástico. O primeiro Wembley foi construído em 1923 e demolido em 2003, para dar lugar ao magnífico estádio que Londres tem hoje. Na minha modesta opinião, é o que deveria ser feito com o Maracanã. Aliás, se o Maraca, depois da reforma, tiver 50% da qualidade do Wembley, estaremos de parabéns. Bastam 50 %.
2. ah, mas tem outra coisa: o local dos bares e banheiros estavam rigorosamente limpos, mesmo com as 87.453 pessoas que foram assistir ao jogo. Sem exagero, quase 90 mil cabeças e o interior do estádio limpo. Infelizmente, nesse item, não chegaremos nem aos 10%. Vamos ter que esperar séculos para alcançar esse padrão. Acho que não estarei vivo para postar sobre isso.
3. a banda da Guarda da Rainha tocou os hinos nacionais. O povo todo se levantou e ficou em silêncio, inclusive durante o hino do país visitante. Demonstração de profundo respeito pelas coisas que eles consideram importantes.
4. sistema de transporte público eficiente para levar grande parte desse povo de volta às suas casas. Há duas estações diferentes de metrô e uma de trem, além das inúmeras linhas de ônibus. Igualzinho ao sistema de trens, metrô e ônibus carioca.
5. me impressionou a quantidade de mulheres que levaram seus filhos pequenos ao jogo. Nem em jogo do Fluminense com o América , há tanta segurança. Outra coisa que me impressionou foi o número de crianças inglesas com camisa ou gorro ou lenço verde-amarelos. Para eles, efetivamente foi um beautiful game.

Fomos em um grupo de cerca de 20 pessoas do Royal College. Desse grupo, apenas os ingleses torceram para sua Seleção. Os demais torceram para o nosso país. O oficial colombiano levou suas duas filhas com a camisa de nosso time. O holandês passou a semana toda dizendo que íamos ganhar de goleada.
Passado o fiasco, hoje pela manhã, todos sem exceção, da senhora que trabalha na Portaria ao Comandante do Royal College, me deram as condolências e fizeram muitas piadas sobre a derrota brasileira. Tudo com muito humor britânico, europeu, asiático e africano.
Perdemos esse amistoso, mas para mim, foi uma experiência inesquecível ver nossa Seleção jogar em Wembley.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Jogo do Brasil - amanhã tô lá!!!

Amanhã, estarei em Wembley para assistir o amistoso de nossa Seleção contra a da Inglaterra. Para mim, uma oportunidade de ver a Seleção fora de casa. Para os ingleses, a oportunidade de ver o "Beautiful Game", como eles chamam.
Vão cerca de 25 colegas da turma do Royal College. Alguns nem ingleses são, mas não querem perder um jogo do Brasil.
Vamos torcer e ver o time do Felipão.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Agora sim! Neve de verdade...

Apesar de já ter postado anteriormente, falando (ou melhor, escrevendo) que havia nevado e geado, tais ocasiões foram meros esboços da neve que estávamos esperando.
Nem mesmo quando fomos à Europa Continental, vimos neve de verdade. Em Berlin, havia resto de gelo e no caminho para Praga (vou escrever um post sobre essa cidade, em breve), vimos apenas nos campos em volta da rodovia.
Na segunda-feira passada, caiu neve ao meio-dia, mas foi um evento rápido.
Hoje, porém, por sorte minha, não tive atividade no Royal College e aproveitei para acordar um pouco mais tarde. Para minha surpresa, quando fui à janela, estava nevando. O site meteorológico estava marcando a temperatura naquele momento de -3°C, com sensação térmica de -10°C.
Tomamos café e fomos à Westminster para ver o Big Ben (relógio da torre do Parlamento) com neve. O pior é que eu havia planejado passar o dia todo terminando um ensaio que tenho que entregar na segunda-feira. Deixei o ensaio para depois, pegamos o metrô (underground ou the tube aqui) e fomos ver a neve no centro da cidade (city centre e não downtown, como nos EUA).

Para cariocas como nós, acostumados com o calor de 40°C e sensação térmica próxima a do inferno no Rio de Janeiro, é um tremendo "barato" poder aproveitar os dias de neve.
Abaixo, uma foto do nosso carro estacionado na rua onde moramos, totalmente coberto:
Hoje, nevou até cerca de 16h e deu até para fazer umas boas bolas de neve. Para amanhã, está prevista mais neve. Pretendemos ir ao parque, aqui em Putney e tentar fazer um boneco.
Vamos esperar para ver...

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Caminhão entalado em Londres!

Quem pensa que essas coisas só acontecem no nosso terceiro-mundo, está muito enganado. Existem motoristas profissionais incompetentes, negligentes e/ou bêbados em qualquer lugar do mundo (e da Inglaterra também).
São exatamente 23h20min e há 20 minutos atrás, estava eu estudando sobre a Irlanda do Norte e o IRA (Exército Republicano Irlandês), quando ouvi um barulho muito grande. A primeira coisa que veio à minha mente é que o IRA havia voltado à ativa e logo no pacato bairro de Putney... Engano!
Fui até a varanda do meu quarto, num frio de -1°C, e vi o que está na foto abaixo.
Um mega-caminhão dos Correios de Sua Majestade entalado na ponte por onde passam os trens do metrô.
Simplesmente o motorista não leu o aviso ou não sabe a altura de seu carro, uma vez que a altura máxima permitida está em uma placa na própria ponte, como pode ser facilmente vista por todos (inclusive pela tonto do motorista).
Espero que não tenha havido nenhum problema estrutural na ponte, senão poderei ter que arranjar outro modo de ir ao trabalho amanhã.
Antes de falarmos que certas coisas só acontecem no Brasil, devemos nos lembrar da foto abaixo:


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Viajando para a Europa - Berlin (cont.)

Falando em terror (do post anterior), volto a postar mais uma lembrança triste de Berlin. Mas dessa vez não é fruto do nazismo, mas sim do pior sistema político que o ser humano foi capaz de inventar: o comunismo.
Durante 28 anos, de 1961 a 1989, a população de Berlim padeceu uma experiência ímpar na história moderna: viu a cidade ser dividida por uma imensa construção - o Muro de Berlin. Abominação provocada pela guerra fria, a grosseira parede foi durante aqueles anos o símbolo da rivalidade entre Leste e Oeste, e, também, um atestado do fracasso do socialismo real em manter-se como um sistema atraente para a maioria da população alemã (da mesma forma como acontece em Cuba - a ilha preferida dos artistas brasileiros).

Aliás, só intelectualóide brasileiro, que eu costumo chamar de "-ólogo" que acha que o socialismo é o máximo. Na verdade, não só os brasileiros, mas na América do Sul, existem grupos de pessoas (está mais polido assim , Rita?) que adoram esse sistema.
Na foto abaixo, note para onde a seta vermelha está apontando: eles deixaram no chão, a marca do terrível muro que separou famílias e amigos por anos.

Abaixo, foto dos inúmeros carimbos aplicados nos passaportes daqueles que passavam do lado ocidental para o lado oriental da cidade (paguei € 4 por essa imitação de visto):

Haviam alguns pontos de passagem de um lado para o outro. O mais famoso era o Checkpoint "Charlie" que  foi projetado como um simples posto militar para passagem de estrangeiros e membros das Forças Aliadas da Alemanha Ocidental para a Alemanha Oriental:

A foto abaixo mantém a estrutura física de como era no passado. Mas o soldado que você pode ver é apenas representação:

E literalmente, paguei para ver essas lembranças, pois escolhi ficar em um hotel no lado oriental da cidade. É notável até hoje a diferença na arquitetura nos dois lados da cidade. O lado oriental é feio, cinza, mal-acabado. O lado ocidental é como qualquer grande cidade européia. Desde a unificação até hoje, o governo da Alemanha gastou mais de um trilhão de euros para consertar o lado oriental (não só de Berlin, mas de toda a antiga República Democrática (????) Alemã - ou como era mais conhecida, Alemanha Oriental).
Acho que no futuro a Venezuela vai ter que gastar uma boa grana dos seus petrodólares para consertar as m... que o moribundo do Chavez tem feito ao longo desses anos.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Viajando para a Europa - Berlin

Mais uma vez, estou aqui para postar mais um local que achei interessante. Já estamos em Londres, mas tenho ainda algumas coisas para publicar da viagem.
Antes porém, preciso fazer duas coisas. A primeira delas é desejar a todos os amigos, que me acompanham por meio deste blog, um 2013 com muita paz, saúde e realizações. Que o Nosso Senhor possa estar abençoando cada um de vocês e suas famílias nesse ano que se inicia.
E segundo lugar, peço desculpas pelo "gap" entre as postagens, mas estou com vários trabalhos do curso que estão consumindo meu tempo. Durante a viagem, levei um livro de cerca de 500 páginas para ir lendo, entre um monumento e outro (rs).

Acima e abaixo, fotos do Memorial do Holocausto, em Berlin. Além, do seu significado óbvio, ele é o símbolo de como a sociedade alemã é capaz de refletir de forma madura pelos seus erros do passado não muito distante. Devíamos aprender com eles para não repetirmos os erros do nosso passado.
Falando em horror Nazista, e ainda com a mesma mentalidade de um povo civilizado que se auto-condena pelos erros do passado, seguem fotos de outro memorial chamado de Topografia do Terror, que fica onde eram as sedes da Gestapo e das SS: